– Marca alemã foi primeira a lançar, em 2003, a tecnologia Total Flex, que permite o uso de etanol, gasolina ou os dois combustíveis em qualquer proporção;
– Tecnologia marcou uma mudança de paradigma na indústria, enquanto o Gol foi o primeiro carro a receber o motor Total Flex, que está presente hoje em toda a linha nacional da Volkswagen, além do SUV argentino Taos;
– VW reforça seu foco na redução de emissões de poluentes e na sustentabilidade com iniciativas como o Programa Abasteça Consciente e com a calculadora digital de combustível e emissão de CO2 no App Meu VW;
– Mais de 8 milhões de veículos flexíveis Volkswagen foram vendidos desde março 2003
São Bernardo do Campo (SP) – Etanol ou gasolina? Tanto faz. A tecnologia que deu ao consumidor brasileiro liberdade de escolha e a possibilidade de optar pelo combustível mais econômico comemora 20 anos. E a Volkswagen relembra o marco da tecnologia Total Flex, inteiramente desenvolvida no Brasil e apontada internacionalmente como exemplo de contribuição da indústria automobilística à sustentabilidade e à preservação ambiental.
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Foi em março de 2003 que a marca alemã mostrou ao público o Gol Power 1.6 Total Flex, primeiro modelo no País capaz de rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. Substituto do Gol, o recém-lançado Polo Track é o mais novo modelo da marca a ser equipado com a tecnologia. E mais do que toda a sua gama de veículos nacionais com propulsores flexíveis, a Volkswagen oferece ainda o Taos, fabricado na Argentina, também com motor flex.
A investigação da possibilidade de usar misturas de etanol e gasolina iniciou em 1992, juntamente com o desenvolvimento do sistema de injeção de combustível com controle digital. Já no início dos anos 2000, a decisão da Volkswagen em implementar o Total Flex foi suportada pela existência de infraestrutura estabelecida para o etanol, pelo interesse do consumidor, e pela maturidade da tecnologia de controle digital dos motores, desenvolvida ao longo da década de 1990.
De lá para cá, muito mudou em termos de tecnologia. A Volkswagen lançou a primeira versão de um carro Flex sem o “tanquinho” no “Polo eFlex”, em 2009. As rotinas de software ficaram mais sofisticadas, identificando de forma mais segura o combustível e adaptando rapidamente o motor. “Apesar destes avanços, eu creio que a maior mudança nestes 20 anos foi o propósito do flex. Assim como o etanol na década de 1980, o flex foi uma resposta a uma demanda econômica. Agora ele se tornou uma alternativa muito interessante para a descarbonização da mobilidade no Brasil e em países com potencial para produzir esse combustível de forma sustentável”, pontua Roger Guilherme, gerente do Way do Zero Center.
Há duas décadas, os motores flexíveis continuaram a ser desenvolvidos, visando sempre a maior eficiência energética e, consequentemente, a redução de emissões. Inaugurado recentemente, o Way to Zero Center, localizado na fábrica da Anchieta, é o local de pesquisa que abrange projetos e tecnologias que irão contribuir com a descarbonização do setor automotivo, o que inclui a pesquisa em etanol.
Incentivo ao etano
A tecnologia flex possibilita o uso imediato do etanol. Mas para isso, o cliente precisa escolhê-lo no momento do abastecimento. Por isso, a Volkswagen incentiva essa escolha. No App Meu VW, o consumidor pode fazer as contas com a calculadora digital para saber qual combustível é mais vantajoso: etanol ou gasolina. Muito além da questão financeira, a ferramenta mostra qual será a emissão de CO2 (dióxido de carbono) de acordo com o combustível escolhido, considerando a metodologia “poço-à-roda”. Assim, o cliente pode olhar – ao mesmo tempo – para o bolso e para o meio ambiente.
Em parceria com empresas, a Volkswagen também possui o Programa Abasteça Consciente, que prevê incentivar o uso do etanol para abastecer os carros flex da marca Volkswagen com benefícios exclusivos de cada uma das empresas para os clientes.
Desde o lançamento do primeiro modelo Total Flex, a Volkswagen do Brasil já comercializou 8 milhões de veículos flexíveis. Os dados contabilizam as vendas desde março de 2003 a fevereiro de 2023.